Na tarde deste último sábado(11) em Ontario, Califórnia, Sean Malto, 21 anos, conquistou sua primeira vitória na Street League. Malto é considerado um dos skatistas mais técnicos da atualidade.
Quando perguntado sobre o que faria com os 150 mil dólares do primeiro lugar da segunda etapa da Street League, Sean Malto foi enfático: “Todo este dinheiro irá para Kansas City. (Terra natal de Malto) Será ótimo poder pagar minha casa e não precisar mais se preocupar com o financiamento”.
Esta frase explica um pouco a personalidade de Seal Malto, um skatista que expressa felicidade em todas as manobras.
Líderes da primeira etapa fora da final. Nijah Huston, Shane O’neill e Torey Pudwil, campeão, vice e terceiro lugar respectivamente, ficaram fora da final na segunda etapa Street League.
Os três skatistas não conseguiram uma boa pontuação na eliminatória que aconteceu na última sexta-feira, e no sábado, durante a repescagem, não conseguiram mostrar manobras boas o suficiente para passar por David Gonzales que conquistou a última vaga para a final.
Lidando com a pressão Sean Malto parece que sempre está sorrindo, mas na tarde deste sábado, o skatista que completou 21 anos na última quinta-feira apresentava nervosismo. Toda a pressão da competição estava sob suas costas, pois Malto havia conquistado 100% de aproveitamento nas eliminatórias.
Manobra a manobra Sean Malto e Chazz Ortiz de 16 anos travaram um duelo de precisão e técnica de manobras. Ortiz foi o primeiro a errar, um ollie flip backside lipslide, que lhe custou preciosos pontos. A batalha seguiu manobra a manobra, até que após 19 manobras sem nenhum erro, Malto errou uma manobra na parte técnica da pista.
Neste ponto a “bola do jogo” estava na mãos de Chazz Ortiz que liderou quase toda a final. Malto foi para o corrimão e jogou um Bs. overcroocked no corrimão, a diferença era apenas dois pontos. Ortiz foi para o corrimão, jogou um croocked, manobra simples, só para garantir os dois pontos. Mas não é que o skate trava e Ortiz erra a manobra. Do outro lado do ginásio, Sean Malto e seus amigos pulam, em festa. Outra vez o sorriso volta a estampar o rosto do garoto que é considerado dono de um dos estilo mais bonitos do mundo.
Ortiz e Malto não são meros skatistas, possuem estilo, representam o futuro do esporte. Além disso conseguem manter a humildade.
Na noite dessa terça-feira, a bi-campeã mundial de skate vertical Karen Jonz foi agraciada com o prêmio Jovem Brasileiro. É a segunda vez que a paulista é homenageada.
A 9ª edição do Prêmio Jovem Brasileiro aconteceu no Memorial da América Latina, na capital paulista, e homenageou jovens talentos brasileiros de diversas áreas. Jonz representou o esporte feminino. Sua melhor colocação esse ano foi a medalha de bronze nos X Games 16. Os 15 premiados foram escolhidos por uma comissão e votação do público.
Chris Cole, Shane O'Neill, Paul Rodriguez, Sean Malto e Nijah Huston - Finalistas da primeira Street League
A vitória na 1ª Etapa da Street League tem um significado muito especial para Nyjah Huston. Em seus 15 anos de idade o garoto passou os últimos meses perseguindo uma vitória em uma competição profissional.
Foram ao todo três segundos lugares com competições importantes. Primeiro o Tampa Pro, em seguida os X Games 16 e uma semana depois o Maloof Money Cup de Orange County. Durante o Maloof Money Cup, Nyjah protagonizou uma das maiores sequencias de manobras em uma escada gigante, o garoto parecia uma metralhadora de manobras. Mas o primeiro lugar e os 150 mil dólares da primeira etapa da Street League não são um mero resultado de um evolução natural do garoto. Nyjah teve que se superar, lidar com um novo formato e até usar de estratégias para vencer a competição. Na arena Jobing.com em Glendale, Arizona. Nyjah, que costuma ser extremamente tímido, falou ao público sobre a emoção de finalmente chegar ao topo.
“Depois de tantos segundos lugares, é uma sensação ótima vencer agora” disse Huston. “Eu estou feliz por tudo, o formato, o sistema de julgamento, tudo que Rob (Dyrdek) e toda sua equipe fez. Sempre será justo quando você souber o que precisa fazer para vencer.”
“Sempre será justo quando você souber o que precisa fazer para vencer.”
--Nyjah Huston, 15 anos, Campeão da primeira etapa da Street League
Nyjah Huston sendo anunciado como campeão da etapa. Ao lado, todos os finalistas aplaudem o feito do garoto.
Vitória conquistada manobra a manobra
A primeira etapa da Street League aconteceu em dois dias. No primeiro, com o ginásio fechado para o público, os skatistas disputaram as primeiras seis vagas para a final. Em seguida os 16 skatistas restantes batalharam em um sistema homem a homem uma vaga para a bateria decisiva.
Com o ginásio lotado nomes como Eric Koston, Billy Marks, Tommy Sandoval, Torey Pudwill, Ryan Sheckler, Peter Ramondetta e Greg Lutzka colocaram seu arsenal de manobras nos obstáculos de concreto de ferro. Torey Pudwill apostou nas manobras mais técnicas, além disto teve a felicidade de praticamente não errar. Pudwill se juntou a Chris Cole, Nyjah Huston, Paul Rodriguez, Chaz Ortiz, Sean Malto e Shane O'Neill na grande final.
Pudwill, impulsionado pela boa performance na repescagem, liderou quase toda a final. O BS Smith para Backsite Tailslide descendo a Hubba, um perfeito switch flip e um nollie flip em uma escada gigante o colocaram em destaque no telão do ginásio, mas todos os skatistas tinham boas manobras na manga.
Chris Cole fez algo chamado de Grapefruit Grind, isto depois de passar o tranco do corrimão
Novo formato surpreende skatistas e agrada público
O formato das competições de skate sempre foram uma incógnita para organizadores, competidores e críticos do assunto. Durante muitos anos a competição com apresentação de 1 minuto predominou entre as competições, em seguida veio a Jam Session em que todos os skatistas andam ao mesmo tempo durante um tempo determinado. O “ISX” é uma das grandes propostas da Street League, o formato mistura todos os formatos anteriores com a adição de uma nova variável. A nota em tempo real.
Para Chris Cole que venceu a eliminatória o ISX é cheio de surpresas. “Pessoalmente, achei o ISX um sistema cheio de surpresas” declarou Cole. “Gosto de andar de skate sem pensar em qual manobra precisarei fazer em seguida. Neste circuito se você pensar demais e errar pode estar um grande problema.”
Do outro lado, o público entendeu rapidamente o formato. A cada manobra era possível saber o valor da manobra executada e prever que algo muito maior viria em seguida.
Rob Dyrdek, com o microfone da ESPN, mestre de cerimônia e cérebro por trás da Street League
Decisão nas últimas manobras
Na seção final. Uma Double Set (escada com duas seções de 6 degraus) com borda descendo e um corrimão com tranco, Nyjah Huston “virou a mesa”, o skatista passou Shane O’Neil que estava em segundo e Torey Pudwill indo direto para o topo da competição. Suas manobras foram desde um Switch frontside bigspin heelflip descendo a escada e um kickflip frontside boardslide sobre o corrimão com tranco. A próxima etapa da Street League será nos dias 10 e 11 de Setembro em Ontario na Califórnia.
Resultados Finais - 1ª Etapa - Glendale, Arizona
1. Nyjah Huston 116 pontos 82% consistência $150,000 2. Shane O'Neill 114.9 pontos 79% consistência $80,000 3. Torey Pudwill 112.8 pontos 82% consistência $25,000 4. Sean Malto 111 pontos 86% consistência $10,000 5. Chris Cole 109.6 pontos 79% consistência $7,500 6. Chaz Ortiz 102.2 pontos 79% consistência $6,000 7. Paul Rodriguez 100.1 pontos 71% consistência $5,500
Nyjah Huston, voando para os 150 mil dolares - Nollie 180º Heelflip
A Lakai ganhou a terceira edição do “Skate & Create”, competição produzida pela revista norte-americana Transworld Skateboarding. Esse evento anual é um campeonato entre times de marcas de tênis, onde o objetivo é produzir as melhores fotos e vídeo, seguindo um tema original e algumas regras básicas como: cada time tem que ter quatro skatistas profissionais e um amador, e o galpão com o mesmo set de obstáculos ficam disponíveis por nove dias. Os vídeos e as fotos foram analisadas por um comitê formado por Ben Kelly, Jason Lee, Blair Alley, Jon Holland e Chris Ray, e a matéria completa estará na edição de outubro da revista. A campeã ganha a capa da edição especial do evento e a vaga garantida na competição de 2011.
Em 2008, a campeã do primeiro “Skate & Create” foi a DVS e em 2009, a Etnies. Assista os vídeos participantes de 2010 no http://skateboarding.transworld.net/skate-and-create/
Equipes participantes: - Adidas “Light, Shape, Color”: Dennis Busenitz, Nestor Judkins, Lem Villemin, Benny Fairfax, Jake Donnelly e Mark Gonzalez. - Fallen “Lose your illusion”: James Hardy, Tom Asta, Billy Marks, Garret Hill, Tommy Sandoval e Chris Cole. - Etnies “Crap Shoot”: Tyler Bledsoe, Devine Calloway, Kyle Leeper, Sean Malto, Jose Rojo e Mikey Taylor. - Lakai “Lakairomania”: Rick Howard, Marc Johnson, Danny Brady, Vincent Alvarez e Daniel Espinoza.
P-Rod falando sobre sua carreira e o lançamento de seu novo modelo de tênis.
No dia 1º de novembro os fãs de skate de todo mundo poderão baixar na loja online do ITunes uma parte exclusiva da Plan B com as manobras de Paul Rodriguez. “Estou filmando esta parte nos últimos três anos e este é o momento de colocá-la ao ar” disse P-Rod. “Será uma parte completa no mesmo formato de um vídeo tradicional, mas exclusiva comigo” completou do skatista.
Esta não é a primeira vez que uma parte de um skatista é vendida online. Em 2009 Shane O’Neill teve suas manobras vendidas no site The Berrics.
P-Rod apenas aquecendo com um 360º Flip
Carreira bem sucedida Entre uma manobra e outra Paul Rodriguez carrega uma das carreiras mais promissoras do skate mundial. Neste mês ele lançará seu quarto modelo de tênis pela Nike. Enquanto isso, P-Rod acaba de fechar um acordo com a gigante de confecção Target e roupas com seu nome estarão em todas as lojas da rede nos Estados Unidos. No mundo das competições o skatista acaba de vencer uma etapa da Dew Tour e participará da Street League que será transmitida com exclusividade nos canais ESPN.
Do outro lado, P-Rod continua sendo o mesmo skatista de sempre. Uma pessoa que é apaixonada por fazer manobras, por sentir os seus pés na lixa.
5-0 Grind foi apenas uma das manobras para soltar as pernas. Durante a pequena demo o skatista fez diversas manobras do seu repertório como Nollie Footflip e muitas variações de Swtchstance
O paulista Klaus Bohms, que há alguns anos já andava pela adidas Skateboarding do Brasil, agora faz parte do time global. Ele já participou de ações da marca pela Europa e tem sua página no site www.adidas.com/skateboarding, ao lado de grandes nomes como Mark Gonzales, Tim O`Connor, Silas Baxter-Neal e Dennis Busenitz. Esse ano Klaus fez uma viagem com parte do time para as Ilhas Canárias, onde produziram o filme "Gran Canaria".
Agora você está no site da adidas Skateboarding, com vídeo e tudo mais. O que representa pra você, como brasileiro, estar num time com Mark Gonzales, Dennis Busenitz, Peter Eldrige e tantos skatistas importantes? Representa a conquista de algo grande. Nunca imaginei que faria parte de um time com tantos nomes que eu admirasse, como este. Ter a oportunidade de andar junto com eles, conhecê-los. E pensar que hoje eu faço parte de um time com o Gonz também é muito gratificante. E poder participar de tours e projetos com o time internacional mesmo morando no Brasil é um privilégio.
Você também estrelou um filme da adidas originals. Qual o conceito desses projetos originals com skate? Esse comercial era sobre uma festa que aconteceria na rua, então o skate era algo que se encaixava perfeitamente ao contexto. A campanha se chama 'The street where originality lives', e o skate é uma das atividades que mais dá originalidade as ruas. Então chamaram alguns nomes da equipe global para estar presente no comercial, e com sorte eu fui um deles.
Onde fica Ilhas Canárias? Fica no Oceano Atlântico, próximo ao continente africano. Mas as ilhas são um arquipélago pertencente ao território Espanhol.
Quem escolheu esse destino? Não sei ao certo, deve ter sido o Jascha Muller (adidas Global Sports Marketing), e como nessa tour o Silas (Baxter-Neal) e o Dennis (Busenitz) também estavam, devem ter tido alguma culpa pela escolha.
Quanto tempo ficaram lá? Alguns ficaram menos que outros, eu fiquei cerca de oito dias.
Conta alguma história legal que aconteceu nessa viagem. Uma galera foi nadar no mar em frente ao hotel e resolveram fazer uma prova a nado. Estavam Chewy Cannon, Günes Özdogan, Raul Navarro e o team manager de Londres, Neal Chester, que não tem capacidade de abrir o olho enquanto nada. Ele foi nadando pra um lado do mar que estava muito perigoso, correnteza forte, barcos ancorados, enfim, ele ia em direção a uma tragédia quando os locais da praia começaram a se desesperar e correram pro mar gritando e acenando para ele sair de lá. Quando ele percebeu onde estava, começou a entrar em desespero e não conseguia voltar. Se não fossem os locais nadarem até ele para ajudá-lo, não sabemos o que poderia ter acontecido. Sei que contando assim não parece engraçado, mas é daquelas quase tragédias que viram piada pro resto da tour (e da vida).
O inglês Geoff Rowley desistiu da sua participação na Street League sem declarar o motivo. Ele abriu uma vaga, já preenchida pelo jovem norte-americano Nyjah Huston. Nessa "Liga", participam 24 skatistas, que assinaram contrato de exclusividade com o criador Rob Dyrdek.
A primeira, das três etapas da “Liga”, acontece nesse próximo sábado em Phoenix, EUA. A premiação total da competição ultrapassa os 1,2 milhões de dólares. O campeão de cada campeonato receberá 150 mil dólares de prêmio.
Nas últimas semanas, polêmicas ameaças de proibição do skate na cidade de São Paulo agitou os skatistas por todo o país. Primeiro foi o Parque da Independência, depois, nas calçadas do município. Em ambas situações, a CBSk interferiu e está revertendo as situações.
No Parque da Independência estão rolando reuniões entre a CBSk, associação de moradores, associação dos skatistas locais e administradores, para que haja um acordo e se crie uma regulamentação para uso em conjunto entre a comunidade e os skatistas. O projeto de lei que proibiria o skate nas calçadas foi a que causou maior repercussão. O autor do projeto, o vereador Adolfo Quintas (PSDB), não respondeu meu email se explicando, mas pelo Ed Scander, diretor esportivo da CBSk, fiquei sabendo que o projeto inicial era proibir o skate apenas na Avenida Paulista, e não na cidade inteira. Esse projeto já foi arquivado, mesmo assim, essa semana haverá uma reunião na Câmara de Vereadores de São Paulo para discutir o assunto.
Vale lembrar que o senhor Quintas é candidato à Deputado Estadual. Jogue seu nome no Google e pesquise seu histórico...
A “liberação” do skate não quer dizer que tenhamos liberdade de andar onde quisermos. Pra continuarmos com esse direito, precisamos RESPEITAR, principalmente, os pedestres. A Avenida Paulista é o lugar onde mais gosto de andar, mas durante a semana, em horário comercial isso é inviável. Skate com prudência precisa ser o lema!
Chris Cole recebendo o prêmio do Maloof Money Cup pela terceira vez seguida
Pela terceira vez consecutiva, Chris Cole venceu a competição de Street mais disputada do mundo, o Maloof Money Cup, que aconteceu em Orange County, EUA, nesse final de semana. Com essa vitória, Cole acumula 325 mil dólares nos quatro eventos. Pelo terceiro lugar na estreia do MMC, em 2008, recebeu 25 mil, e mais 100 mil por cada vez que ganhou. Indiscutivelmente ele é o cara que domina na atualidade, seja em campeonatos ou partes de vídeos. Mesmo assim, pelo que disse o Diego Fiorese pelo twitter, o Cole foi vaiado ao subir no pódio. “Quem deveria ter sido vaiado são os juízes”, contou o paulista que estava lá assistindo o campeonato. Tudo isso por causa de Nijah Huston, que protagonizou um momento épico na final. Andou por cinco minutos sem errar uma manobra, na seção 3. Nijah espancou o corrimão e o hubba com manobras muito técnicas. O garoto ficou tão decepcionado com a segunda colocação, que desabou no choro, logo após a confirmação da sua posição. Mas a classificação final pareceu justa, já que Cole e Sean Malto tinham aberto uma grande vantagem de pontos dos demais nas duas primeiras sessões.
Backside nosegrind de Cole
No street feminino, a campeã pela segunda vez seguida foi a paulista Letícia Bufoni. A garota desceu o corrimão maior de backside smithgrind e ficou com o cheque de 25 mil dólares. A segunda colocação ficou com Alexis Sablone e o terceiro, com Marisa Dal Santo. O campeão do Street Amador do MMC 2009 e MMC de Nova York, em junho desse ano, o brasiliense Felipe Gustavo, não avançou para a final em OC, e quem acabou ficando com a primeira colocação foi Ishod Wair, que é patrocinado pela loja de Chris Cole, a Rein. Em segundo, Tom Asta, com a mesma colocação que em NY. Theotis Beasley completou o pódio, em terceiro.
No sábado, rolou o campeonato de melhor manobra. Quem faturou os 10 mil dólares foi David Gravette. O trilho da Mini-Megarrampa foi acoplada no vulcão da área de street, e Gravette deu um 50-50 saindo de flip. Por pouco ele não acerta a mesma manobra que rendeu o ouro para Bob nos X Games na semana passada, um 50-50 bodyvarial.
O 50-50 saindo de flip de Gravette
RESULTADO STREET PRO 1° Chris Cole 2° Nijah Huston 3° Sean Malto 4° Torey Pudwill 5° Tommy Sandoval 6° Bastien Salabanzi 7° Ryan Decenzo 8° Justin Brock 9° David Gonzalez 10° Billy Marks
RESULTADO STREET AMADOR 1° Ishod Wair 2° Tom Asta 3° Thoetis Beasley
RESULTADO STREET FEMININO 1° Letícia Bufoni 2° Alexis Sablone 3° Marisa Dal Santo
Bob, a esposa, Verônica, e a filha Lotus, feliz com a Copa de segundo lugar
Em grande fase, Pierre-Luc Gagnon ganhou mais uma importante competição de Vertical, o Maloof Money Cup. Para merecer a “Copa” e os 75 mil dólares de prêmio, ele teve que bater Bob Burnquist, Andy Macdonald, Sandro Dias, Bucky Lasek, Pedrinho Barros em fases, disputadas na Mini-Megarrampa e no complexo halfpipe do evento, que exigia multiplas habilidades. Tecnicamente, a rampa foi muito bem aproveitada pelos skatistas, principalmente por PLG.
Na Mini-Mega, Sandro Dias acertou o 900, o primeiro da rampa. A altura das rotações foi impressionante e perfeita. Mas Sandro terminou na quinta colocação. No halfpipe, sua especialidade, de cinco apresentações só concluiu uma sem erro. Sentindo que a disputa estava difícil, Pedrinho Barros começou a tentar o 900 no halfpipe, pra arriscar melhorar a pontuação. Por pouco ele não acertou, e depois da competição ainda fez algumas tentativas.
Bob não conseguiu abrir vantagem de pontuação suficiente na Mini-Mega, para PLG, e quando chegou no halfpipe o canadense não deu chances, mesmo o brasileiro acertando as milagrosas manobras “consertadas”. Na pontuação geral, Pierre venceu com 3 pontos de vantagem sobre Bob.
Os profissionais brasileiros Marcelo Bastos, Ronaldo Gomes e Edgard Vovô não avançaram para a final. No amador, o skatista do Brasil melhor colocado foi Murilo Peres, em oitavo. Ítalo Penarrubia ficou em 11° e Carlos Niggli em 12°. O campeão do Vertical Amador foi Mitchie Brusco.
RESULTADO VERTICAL PROFISSIONAL 1° Pierre Luc Gagnon 2° Bob Burnquist 3° Andy Macdonald 4° Bucky Lasek 5° Sandro Dias 6° Adam Taylor 7° Rob Lorifice 8° Pedro Barros 9° Elliot Sloan
RESULTADO VERTICAL AMADOR 1° Mitchie Brusco 2° Jonathan Schwan 3° Steve Pineiro 4° Clay Kreiner 5° Jordan Price 6° Sam Bosworth 7° Dalton Dern 8° Murilo Peres 9° Tom Schaar 10° Jesse Macdonald 11° Ítalo Penarrubia 12° Carlos Niggli 13° Lance Childers
Indy: Uma das muitas variações de 540 de Pedro Barros
Chegou ao fim mais uma edição dos X Games. Com muita adrenalina atletas inovaram e se superaram. E o Brasil, que tinha 14 representantes, saiu com sete medalhas. Três de Bob Burnquist, uma de Pedro Barros, uma de Ítalo Peñarrubia, uma de Karen Jonz o outra de Letícia Bufoni.
RESULTADOS DOS X GAMES 16:
MOTOX
Freestyle:
1º Travis Pastrana
2º Levi Sherwood
3º Nate Adams
Step Up:
1º Matt Buyten
2º Ronnie Renner
3º Todd Potter
Best Whip:
1º Todd Potter
2º Jarryd McNeil
3º Jeremy Stenberg
Speed & Style (esse foi o melhor que eu já vi!!):
1º Travis Pastrana
2º Nate Adams
3º Jeremy Stenberg
4º Ronnie Faisst
Supercross Masculino:
1º Josh Grant
2º Justin Bryton
3º Josh Hansen
Supercross Feminino:
1º Ashley Fiolek
2º Tarah Gieger
3º Sara Price
Supercross Adaptative:
1º Mike Shultz
2º Todd Thompson
3º Beau Meier
RALLY
Rally Car Racing:
1º Tanner Foust
2º Brian Deegan
3º Antonie L'Estage
3º Andrew Conrie- Picard
SuperRally:
1º Tanner Foust
2º Brian Deegan
3º Samuel Hubinette
BMX
Vertical:
1º Jamie Bestwick
2º Steve McCann
3º Simon Tabron
Park:
1º Daniel Dhers
2º Dennis Enarson
3º Dary Young
Big Air:
1º Chad Kagy
2º Steve McCann
3º Andy Buckworth
Street:
1º Garrett Reynolds
2º Dennis Enarson
3º Brian Kachinsky
SKATE
Park:
1º Pedro Barros 2º Andy MacDonald
3º Kevin Kowalski
Big Air:
1º Jake Brown
2º Bob Burnquist 3º Rob Lorifice
Rail Jam:
1° Bob Burnquist 2° Rob Lorifice
3° Elliot Sloan
Vertical Feminino:
1° Gaby Ponce
2° Lyn-Z Adams
3° Karen Jones
Vertical Masculino:
1° Pierre-Luc Gagnon
2° Shaun White <--- Estava torcendo pra ele mas pelo menos 2°
3° Andy Macdonald
Vertical Best Trick:
1° Pierre-Luc Gagnon
2° Colin McKay
3° Bob Burnquist
Vertical Amador:
1° Ítalo Peñarrubia
2° Sam Bosworth
3° Jono Schwan
Street Masculino:
1° Ryan Sheckler
2° Nyjah Huston
3° Ryan Decenzo
Street Feminino:
1° Alexis sablone
2° Letícia Bufoni 3° Marisa Dal Santo
Real Street:
1º Nick Trapasso
2º Tommy Sandoval
3º Tony Tave
Game of SK8:
Tommy Sandoval
Park Legends:
1° Christian Hosoi
2° Chris Miller
3° Steve Cabellero
4° Jeff Grosso
5° Lance Mountain
Ryan Sheckler venceu o Skate Street dos X Games 16 na tarde desse sábado, em Los Angeles, EUA. Esse foi o terceiro ouro do skatista, que na final do street em 2009 sofreu uma fratura no tornozelo e ficou oito meses se recuperando. A medalha de prata ficou com Nyjah Huston, que nasceu no ano de criação dos X Games e estreou no evento aos 11 anos de idade. O canadense Ryan Decenzo fechou o pódio com o bronze.
A fase final aconteceu em duas fases. Os dez melhores skatistas da fase eliminatória foram divididos em duas baterias de cinco. No primeiro round os skatistas tiveram 20 minutos para andar seguindo uma ordem. Cada skatista teve direito a 45 segundos, com no máximo dois erros. As duas maiores notas das baterias avançaram para a grande final, e a terceira maior pontuação ficava na “bolha”. No caso, Ryan Decenzo tinha 81.66 pontos da primeira e Gugu Ramos 75.66 da segunda, e assim, Gugu ficou pelo caminho. O paranaense não encaixou as manobras nas linhas como estava acertando nos dias anteriores. Na fase eliminatória ele ficou com a terceira colocação, após utilizar muito bem a área e pontuar 92.66 pontos. Decenzo integrou o round final que já estavam garantidos Ryan Sheckler (82.00), Sierra Fellers (79.33), Nijah Huston (91.33) e Chaz Ortiz (89.66).
No round final os skatistas começaram a demonstrar cansaço e Ryan contou com a experiência para se poupar na área que foi construída especialmente para os X Games com o objetivo de criar o ambiente de rua com a maior fidelidade possível.
RESULTADO SKATE STREET 1° Ryan Sheckler 2° Nyjah Huston 3° Ryan Decenzo 4° Chaz Ortiz 5° Sierra Fellers
Com igualdade na premiação, as mulheres tem espaço garantido nos X Games. Em 2010 teremos três competições femininas, o Skate Vertical, Skate Street e o Super X. A premiação homogênea dá um status adicional a competição. Mesmo com um alto nível de manobras as modalidades femininas acabam em desvantagem quando falamos de premiação.
Leticia Bufoni promete dar trabalho nos X Games 16
Brasileiras prometem dar trabalho. O Brasil terá duas representantes entre as competições femininas. Karen Jonz competirá no skate vertical e Leticia Bufoni no skate street. Em 2009 Karen Jonz ficou com a medalha de prata, a skatista de Santo André venceu a competição em 2008 e é uma das favoritas ao título em 2010. Leticia Bufoni ainda não subiu ao pódio dos X Games, mesmo assim possui grandes chances de se destacar neste ano. Bufoni terminou em 6º lugar em 2009.
Van Vugt anda de moto desde os 11 anos. Depois de ter se tornado a melhor piloto do Canadá, Travis Pastrana, lenda do motocross mundial, a colocou debaixo das suas asas. Em 2006, ela foi a primeira mulher a completar um back-flip saltando de uma rampa de 20 metros. Vugt vem quebrando barreiras em todo o mundo, em 2010 ela competirá no Super X Feminino.
Lyn-Z de apenas 20 anos é a primeira e única mulher que já enfrentou a Mega Rampa e também a únia a completar um McTwist. Mas a menina não para por aí. Ela ainda compete profissionalmente de snowboard e surfa nas suas horas vagas. Lyn-Z foi medalha de ouro nos X Games 15 e com o McTwist a skatista é uma das favorias aos X Games 16.
Skate Street - Feminino Abisha Alshebaiki USA Lacey Baker USA Evie Bouilliart BEL Leticia Bufoni BRA Amy Caron USA Marisa Dal Santo USA Lorena Lima USA Alexis Sablone USA Elissa Steamer USA Vanessa Torres USA
Skate Vert - Feminino Lyn-Z Adams Hawkins USA Allysha Bergado USA Cara-Beth Burnside USA Karen Jonz BRA !!!!!! Mimi Knoop USA Julie Lynn USA Gaby Ponce USA Lea Taylor (Alternate) USA Nora Vasconcellos USA
Super X - Feminino Elizabeth Bash USA Sheri Cruse USA Ashley Fiolek USA Tarah Gieger USA Vicki Golden USA Jessica Patterson USA Sara Price USA Tatum Sik USA Jacqueline Strong USA Jolene Van Vugt CAN
Bob Burnquist durante a final do Skate Vertical em 2009
O brasileiro Bob Burnquist e o americano Travis Pastrana são dois grandes nomes dos X Games. Nesta edição, a dupla está prestes a quebrar mais um recorde na competição. Os dois irão disputar cinco diferentes categorias.
Bob, que compete desde a primeira edição dos X Games e é dono de 17 medalhas, estará nas provas de Skate: Big Air, Big Air Rail Jam, Park, Vertical e ainda Vertical Best Trick. Será uma maratona intensa, já que o evento tem duração de quatro dias, mas Bob se diz preparado: “O preparo físico é o mais importante. Essa é a parte do treinamento que eu acho necessária. Andar de skate eu já sei, então valorizo muito mais o treinamento físico para agüentar, para ter durabilidade.”
Já Travis Pastrana, um dos mais versáteis atletas dos X Games, irá competir em três modalidade de MotoCross e em mais duas de Rally. Em cima de duas rodas Pastrana competirá no MotoCross Best Trick, no Speed & Style e ainda no Freestyle, modalidade que não compete desde 2006, mas que tem 6 medalhas de ouro. Sobre quatro rodas, Pastrana se apresenta no Rally Car Racing e na mais nova categoria dos X Games: o SuperRally.
Em 2006, o americano correu quatro diferentes disciplinas e ganhou o ouro simplesmente em três delas: no Motocross Freestyle, no Best Trick (com o Double back flip) e no Rally Car Racing. Se Pastrana realmente entiver na largada do SuperRally, ele irá atingir outra marca: será sua oitava disciplina diferente nos X Games, o único a completar esse feito na história do evento.
Pastrana durante uma disputa do Rally Car Racing
Pastrana durante a final do Motocross Freestyle em 2006, quando venceu o ouro.
O Street dos X Games é literalmente skate de rua. Uma praça é construída dentro da arena, onde 20 skatistas fazem jam sessions, sessões divididas em cinco skatistas, por etapas. Seguindo uma ordem, cada skatista tem direito a dez tentativas, e as maiores notas de cada etapa são computadas.
Três brasileiros foram convidados para participar da competição esse ano. Letícia Bufoni, Rodolfo “Gugu” Ramos, um dos veteranos dos X Games, e o novato Luan Oliveira, que também está competindo na nova modalidade dos X Games, o Real Street.
Esse Street dos X Games segue a tendência dos Skate Plazas, pistas que reproduzem fielmente elementos de rua, como escadas, corrimãos, bordas, fontes, bancos e paredes.
Desde 2001 a modalidade Street acontece nos X Games. Antes, era só o Park, com obstáculos de pistas tradicionais. Na estreia a competição aconteceu em plena prefeitura da Filadélfia, tendo o norte-americano Kerry Getz como campeão. Em 2002, uma dobradinha brasileira no pódio. Rodil Ferrugem ficou com o ouro e Wagner Ramos com a prata.
O ano de 2004 foi o primeiro das três vitórias do norte-americano Paul Rodriguez nos X Games, o maior medalhista do Street, que esse ano estará ausente da competição.
Veja lista completa dos skatistas convidados:
SKATE STREET Brian Anderson Mark Appleyard Justin Brock Nick Dompierre Corey Duffel Adam Dyet Stefan Janoski Nyjah Houston Sean Malto Luan Oliveira Shane O'Neill Alex Olson Chaz Ortiz Peter Ramondetta Rodolfo Ramos Leo Romero Omar Salazar Bastien Salabanzi Tommy Sandoval Ryan Sheckler
SKATE – STREET FEMININO Abisha Alshebaiki Lacey Baker Evie Bouilliart Letícia Bufoni Amy Caron Marisa Dal Santo Lorena Lima Alexis Sablone Elissa Steamer Vanessa Torres Candy Jacobs – alternate
As finais das competições no Street serão transmitidas pela ESPN. No dia 31 de julho, sábado, o Street Masculino começa às 17h30, e no dia 1° de agosto, domingo, o Street Feminino às 16h30.
Joe Ciaglia, criador do maior skate do mundo, quase foi atropelado por sua cria. Numa sessão com o skatão no Woodward da Pensilvânia, Joe pulou de cima do carrão em movimento, perdeu o equilíbrio e quase teve a cabeça esmagada. O skate tem 11,7m de comprimento e 1,7m de altura.
Ciaglia é o dono da California Skateparks, construtora que produz as pistas do Maloof Money Cup e X Games.
Festa brasileira no pódio do Mystic Sk8 Cup. Fiorese comemora segunda colocação
Mesmo não vencendo a principal competição do evento, o Brasil dominou a 16ª edição do Mystic Sk8 Cup, em Praga, República Tcheca. A jam session final, com cinco skatistas, foi vencida pelo tcheco Maxim Habanec, único “estrangeiro” dos finalistas. Mas quem brilhou foi o paulista Diego Fiorese, que se qualificou em primeiro lugar para a semifinal e terminou com a segunda colocação. Rodil Ferrugem, campeão em 2004, completou o pódio na terceira colocação, Rodolfo Gugu terminou em quarto e Tiago Lemos em quinto. Esse evento é um dos mais tradicionais campeonatos europeus e já teve cinco brasileiros no degrau mais alto do pódio. Rodrigo TX (1999), Nilton Neves (2002), Rodil Ferrugem (2004), Ricardo Porva (2006) e Daniel Vieira (2007).
RESULTADOS
Street 1° Maxim Habanec (República Tcheca) 2° Diego Fiorese 3° Rodil Jr. 4° Rodolfo Ramos 5° Tiago Lemos 7° Tulio Oliveira 11° Daniel Vieira 14° Roger Silva 31° Paulo Ventura 32° Neverton Casella 34° Carlos Ribeiro 36° Danny Cerezini 37° Douglas Prestes 40° Rodrigo Maizena 41° Fabio Sleiman 44° Alexandre Massotti 47° Wolnei Dos Santos 49° Jay Alves 56° Jose Martins Souza 57° Marcos Hiroshi 59° Rafael Russo 62° Fernando Rodrigues 70° Henrique Goncalves 71° Humberto Souza
Bowl 1° Ivan Rivado (Espanha) 2° Martin Jurasek (República Tcheca) 3° Guillaume Mocquin (França) 4° Simon Stachon (Polônia) 5° Marco Silveira 10° Dan Cezar 16° Allan Mesquita 20° Martin Andre
Mike Vallely está completando hoje 40 anos de idade. Mais da metade da vida é dedicada principalmente ao skate profissional, inspirando e revolucionando a cena. Recentemente ele ingressou profissionalmente em outro esporte. Assinou contrato para ser jogador de hóquei no gelo pelo Danbury Whalers, na recém criada Federal Hockey League, uma nova liga profissional de hóquei que vai contar com times do nordeste dos EUA e parte do Canadá.
A primeira temporada começa em novembro, e Mike V está cotado para ser o mais velho jogador a ganhar um prêmio de Rookie (novato) do ano. É a primeira vez que um praticante de esportes de prancha profissional se profissionaliza por um esporte coletivo tradicional nos EUA (talvez no mundo).
A temporada de competições européias de street começou com domínio de brasileiros em Copenhaga, capital da Dinamarca, nesse final de semana. Luan Oliveira venceu e Rodrigo “Maizena” ganhou o prêmio pela melhor manobra na escada, um backside 360 flip. Neverton “Socado”, que há alguns anos mora na Espanha, ficou em segundo, com um switch varial heelflip. A terceira colocação ficou com a lendária skatista Elissa Steamer, que acertou um frontside grind revert na mureta da escada.
A final rolou com 12 skatistas, em três baterias jam session de quatro competidores. O australiano Shane O`Neill, que havia avançado para a final em primeiro, aparentemente não estava passando bem. Por diversas vezes se sentou durante a competição. Torey Pudwill, campeão em 2009, vomitou na pista como no ano passado. Enquanto isso, com muita calma, Luan distribuia suas manobras pela pista. Foram dez minutos de manobras aniquiladoras. O gaúcho havia se classificado para a final na segunda colocação. Maizena não participou da final por poucos pontos. Na fase eliminatória ficou em 13° lugar.
No sábado, após a eliminatória, aconteceu a competição de vertical, vencida pelo anfitrião Rune Glifberg. O único brasileiro participante foi Martim Andre, de São José dos Campos. A competição ficou marcada pelo acidente envolvendo Rune e Robbie Russo. Os dois trombaram forte e Russo levou a pior. Quebrou alguns dentes e fraturou o crânio. Ele está internado, mas passa bem. No pódio, Rune fez um depoimento emocionado lamentando o acidente. Em solidariedade, a organização do evento, SpoT, ofereceu 1200 dólares para ajudar na recuperação do skatista.
As competições seguem pela Europa nas próximas semanas. Entre os dias 2 e 5 de julho, o Mystic Cup em Praga, República Tcheca, 9 e 11 o Relentless na Inglaterra, e 15 e 18 na Itália, com o Spot.
Resultados Street 1° Luan Oliveira (Brasil) 2° Torey Pudwill (EUA) 3° Sean Malto (EUA) 4° Shane O`Neill (Austrália) 5° Javier Sarmiento (Espanha) 6° Vincent Alvarez (EUA) 7° David Gonzalez (Colômbia) 8° Tony Trujillo (EUA) 9° Grant Taylor (EUA) 10° Roberto Aleman (Espanha) 11° Lucas Puig (França) 12° John Rattray (Escócia)
Best Trick 1° Rodrigo Leal “Maizena” (Brasil) 2° Neverton Casella “Socado” (Brasil) 3° Elissa Steamer (EUA) 4° Colin Kennedy (Suiça) 5° Daniel Lebron (Espanha)
Vertical 1° Rune Glifberg (Dinamarca) 2° Jussi Korhonen (Finlândia) 3° Martin Andre (Brasil) 4° Nick Guerrero (Dinamarca) 5° Oskar Gydell (Suécia)
A paulistana Letícia Bufoni sagrou-se campeã mundial de skate Park nesse sábado, em Boston, EUA. A competição, que também vale como abertura do circuito Dew Tour 2010, definiu os campeões do mundo pela Federação Internacional de Skate.
No vertical, o paulista de Santo André Sandro Dias ficou com a segunda colocação, atrás apenas do campeão Pierre-Luc Gagnon, do Canadá. O norte-americano Andy Macdonald completou o pódio em terceiro. O catarinense Pedro Barros ficou com a excelente quarta colocação. Além de Sandro e Pedro, o vertical contou com a participação dos brasileiros, Dan Cezar, Edgard Vovô, Marcelo Kosake, Lincoln Ueda e Bob Burnquist, que se recupera de uma lesão sofrida durante a semana. No twitter Bob postou um vídeo da canela rasgada pouco antes ser costurada. Bob, que não foi além da fase eliminatória, também se manifestou através do microblog, dizendo que por apenas uma competição não pode-se coroar um campeão mundial. Para merecê-lo é preciso vencer um ranking.
A competição principal do evento foi o Skate Park, com os brasileiros Tulio Oliveira, Diego Fiorese, Fabrizio Santos, Carlos de Andrade “Piolho”, Danilo do Rosário e Rodolfo “Gugu” Ramos. Danilo e Gugu chegaram até a final, mas não foram bem. O campeão foi o norte-americano Greg Lutzka, deixando o vencedor de 2009 em segundo lugar. Na terceira colocação ficou Chaz Ortiz.
A próxima etapa do Dew Tour acontece entre os dias 12 e 15 de agosto, em Portland, no Oregon, EUA.
Pódio do Vertical, com Sandro Dias em segundo, Pierre-Luc Gagnon em primeiro e Andy Macdonald em terceiro
Pódio do Park: Sheckler, Lutzka e Ortiz
Sandro Dias, backside smithgrind
O francês Bastien Salabanzi terminou na quarta colocação
Pedro Barros, com apenas 15 anos de idade, já é um dos skatistas mais respeitados do mundo,Mc twist
Resultados Street 1° Greg Lutzka (EUA) 88.05 2° Ryan Sheckler (EUA) 86.30 3° Chaz Ortiz (EUA) 83.35 4° Bastien Salabanzi (França) 81.18 5° Eli Reed (EUA) 78.38 6° Sierra Fellers (EUA) 76.15
Vertical 1° Pierre-Luc Gagnon (Canadá) 91.26 2° Sandro Dias (Brasil)89.38 3° Andy Macdonald (EUA) 87.63 4° Pedro Barros (Brasil) 81.00 5° Adam Taylor (EUA) 80.75
Aglomeração pouco antes das 10H, início do "Wild in the Streets"
O “Wild in the Streets”, comemoração do “Go Skateboarding Day”, o Dia Internacional do Skate (21 de junho), organizado pela marca Emerica, aconteceu no domingo na cidade de São Paulo.
O encontro, que estava marcado para acontecer em frente ao Banco Central, já reunia um grande número de skatistas antes das 9h30. A skateata partiu pontualmente às 10h rumo à Praça Roosevelt, pegando um trecho da Avenida Paulista e descendo a Rua Augusta inteira. Essa descida foi de arrepiar! A Rua foi dominada pelos skatistas, que pararam o trânsito. Não teve farol que deteve o percurso de aproximadamente 1,5Km.
A descida pela Augusta fechou o trânsito pacificamente
Na Roosevelt, um policial me disse que haviam 500 skatistas na praça.Enquanto isso, por toda praça, a sessão rolava paralelamente. Às 10h50, o último brinde foi entregue e o Felipe Motta, da Emerica Brasil, organizadora do evento, deu a próxima coordenada: Pátio do Colégio. O roteiro seria pegar um trecho da Consolação, Viaduto do Chá, Rua Libero Badaró e algumas “quebradinhas” do centro velho até o Pátio.
A jam session na Praça Roosevelt distribuiu brindes para alguns skatistas
No trajeto até o centro velho, outra vez trânsito dominado pelos skates. A cidade parada assistindo-nos passar felizes fazendo o que amamos, provavelmente chamou atenção e passou uma imagem boa. Não houve vandalismo, nem arruaça. Policiais escoltavam a skateata apenas como uma forma de proteger nós mesmos. Em alguns momentos, Felipe Motta pausava e a galera fazia o coro: SKATE, SKATE, SKATE! Não tinha como não se arrepiar e se emocionar. Os gritos ecoavam e contagiavam.
Skate, Skate, Skate, o grito de guerra!
O Pátio do Colégio, programado para ser a finaleira, ficou pequeno para tanta gente. Mal os skatistas cabiam no espaço, não tinha como andar de skate, de tão apertado.
O Páteo do Colégio não suportou a quantidade de skatistas
A frente da Catedral da Sé virou um mar de skatistas, que não paravam de chegar. Tinham tantos que não deu nem tempo de fazer a foto completa. Mas o registro impressiona. Se na Roosevelt, às 10h30 tinham 500 skatistas, às 11h30 na Sé, chuto, por baixo, o dobro. Como não paravam de pipocar gangues de todos os lados da praça, não é exagero eu dizer que tinham cerca de 2000 skatistas no auge do “Wild in the streets”, que foi a sessão na escadaria da Catedral.
A imagem impressiona mesmo sem estarem todos skatistas nela
Não haviam mais brindes na mochila do Motta, então o Alexandre Cotinz ofereceu o skate dele pra quem fosse o primeiro a descer o despenco. Um corredor foi formado e vários skatistas começaram a se tacar. Foi uma sessão mutiladora de shape e calcanhares. Quando os skatistas aterrissavam com os calcanhares lá embaixo,dava para sentir o tremor lá de cima
A escadaria é gigante
Aí entrou em cena o Fabio Sleiman, que largou a filmadora na mão de alguém e pegou seu skate. Só que o Cotinz, esperto, falou que o Sleiman não valia. Caso acertasse, não ia dar o skate. Mas o Sleiman queria vencer o desafio com ele mesmo e pulou com uma facilidade incrível logo na primeira tentativa. A multidão vibrou como um gol. Um gol de Copa do Mundo, como os que viriam algumas horas depois na África do Sul. Aí a galera começou a dispersar, pra andar de skate pelo centro, seus picos favoritos ou assistir o jogo do Brasil.
